Que graça teria a vida se tudo fosse
tão fácil?
Tudo que é
fácil nos poupa de um doloroso, mas digno aprendizado.
Aquele
aprendizado que nos traz a sabedoria do "eu sei como resolver", pois
já vi ou vivi isso antes.
Isso eu
aprendi!
Se a vida
fosse uma facilidade plena, nos tornaríamos pessoas vazias, medíocres e
insensatas.
A sensatez
vem com o dia a dia e aprimora como consequência das escolhas frustradas de uma
vida, cujo objetivo é evoluir.
Se
conseguíssemos prever todas as terríveis consequências de nossos atos, com
certeza não seríamos felizes, pois não teríamos o gosto do aprender.
Saber por ter
aprendido não nos poupa, apenas nos ensina a resolver.
Que graça teria
a vida sem amores incertos?
Que graça
teria a vida sem desejos perdidos?
Que graça
teria a vida se o sucesso fosse alcançado com facilidade?
O difícil nos
ensina.
O difícil nos
evolui.
O difícil nos
faz dignos de receber as conquistas, sejam elas quais forem!
O prazer e a
felicidade do sim, a dor do não, a dor da verdade, da saudade e da vontade.
A angústia do
querer e não poder ter.
Como é
desesperador querer e não poder, mas no fim, torna-se orientador, nos faz
fortes, nos torna mestres em escolhas.
Viva as
dificuldades da vida e as incertezas que ela traz, sem fazer disso uma grande tempestade,
pois até as tempestades têm duração e são sucedidas de calmaria.
Viva todos os
tumultos e decepções que te são apresentadas, eis que no final você fará boas
escolhas e terá boas consequências.
Você é o dono
dos seus pensamentos e responsável pelos caminhos a que eles te levarão.
Você pode
tudo!
Melhor a
frustração do sim, do que a ansiedade do "se".
Viver é a
melhor diversão que nos foi dada! Viva!
Texto: Ana Rúbia Coimbra de Macêdo - aquela em meio as suas reflexões de vida!
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