sexta-feira, 31 de março de 2017





O QUE VOCÊ VAI DEIXAR?



Vivemos nossa vida numa rotina tão atordoada que não conseguimos ter a real noção de que o somos mesmo é efêmeros!

Tão breves e transitórios que quando ousamos a querer observar a vida, já estamos de partida e o que nos resta é a frustrada lembrança de que deveríamos ter vivido mais!

Mesmo sem a real observância de que a vida é um sopro, gostamos de viver e estarmos vivos e somente constatamos que vivemos de modo torto e pouco proveitoso quando alguém próximo vai embora deixando um vazio de dor e saudade.

Vemos nossos pais quando nos é conveniente e dizemos como num sufocar que os amamos quase que por obrigação e, em datas especiais, se é que isso acontece!

Colocamos nossos filhos no mundo e somos orgulhosos deles, mas, na grande maioria das vezes, não dedicamos sequer uma reles parcela de tempo para verdadeiramente os amar.

Educamos nossos filhos e sempre acreditamos ser suficiente, quando na verdade o suficiente é amá-los.

Curtir nossos filhos em amplo sentido deveria ser uma das coisas que teríamos que colocar em prática, eis que eles são nossa continuidade e não queremos que se tornem gente vazia e que passe pela vida de forma apressada, sem deixar raízes sólidas, que delas nasçam belas árvores.

Quanto amor temos para dar e sequer o fornecemos, mesmo que de forma errada!?

Quantas experiências lindas e inusitadas poderíamos viver e, vivemos perdendo tempo com gente e situações que não merecem nosso pensar e agir!?

Quanto desperdício de tempo!? Quanto vazio!?

Vivendo assim, nosso epitáfio terá a triste responsabilidade de dizer o que gostaríamos de ser e viver. Epitáfios sonhadores... Não os queremos para nós!

Soube recentemente da partida de alguém que, conforme as pessoas que a conheciam, era alguém tão linda e doce... E que de repente deixou de estar em nosso meio, de andar pelas ruas por onde ando, de viver na cidade onde vivo, pois já não vive mais.

Diante do choque de ter a real consciência de que somos mesmo temporários, concluo que não vivemos como realmente deveríamos viver.

Não queremos epitáfios sonhadores, queremos realidade feliz, pessoas leves e que acrescentem a nossa personalidade, seja com uma amizade sincera ou experiência de vida de quem realmente viveu.

Queremos viver no sentido amplo da palavra, mas não vivemos por nos deixar enrolar por uma rotina e atitudes cheias, porém vazias.

Tenhamos consciência da nossa brevidade para que possamos dar à vida, aos nossos e ao mundo o que realmente deveríamos doar, todos os sentimentos e agir, de forma PLENA.

Sejamos mais para não deixarmos de menos!

Texto: Ana Rúbia Coimbra de Macêdo, erram na tentativa de acertar
Fotografia: Google

quinta-feira, 23 de março de 2017

Eu Aprendi...
Sou a soma de todos os momentos vividos e desperdiçados aos longo dos meus 39 anos.
Sou a soma de todas as escolhas e não escolhas que fiz e deixei de fazer...
Até chegar aos 39, eu aprendi que na sua família estão as pessoas que realmente te amam e se importam contigo, sem intenções.
Aos 39 eu aprendi que nossas mães são nossas melhores amigas e que por serem tão repletas de amor, estão mais próximas de Deus! E, por isso somos tão protegidos, eis que elas nos entregam em preces a Ele.
Aos 39, eu aprendi que filhos são a feição do amor e podem ter vindo de relacionamentos sólidos ou vazios, sempre serão o que de mais precioso uma mulher poderá ter na vida!
Aprendi que mulheres também podem amar aos seus filhos com amor pátrio, em caso de não haver amor de pai.
Ainda sobre filhos... aprendi que podemos ser amigos e devemos ser, como medida de segurança, integridade e amor e, quão prazeroso é desfilar com um ser de bem que é fruto de você.
Sobre ser mulher...
Aprendi que posso ser o que eu quiser, pois tudo e qualquer coisa poderá ser alcançada por meio de meus esforços.
Vi e compreendi que por ser mulher tenho forças e coragem além dos limites, me refiro aos meus limites.
Aprendi que tenho valor, caráter e índole tão grandes que o mínimo que devo ser, é respeitada, seja como mulher ou profissional.
Aprendi que sou amiga além do tempo, pois preservo minhas amizades com muito amor, além de ser leal aos amigos que amo.
Mas aprendi também que na falta de lealdade, a amizade simplesmente não existiu e apagar o amigo fictício da vida e da história é um ato de lealdade para consigo.
Aprendi que posso ser bonita e sou (rs) e que sou muito mais que um corpo com curvas, por que inteligência também faz parte de quem me tornei.
Mulheres de 39 já viveram o suficiente para adquirir a inteligência, a sensibilidade e a insensibilidade que a maturidade te entrega.
A entrega dos quase 40 é uma entrega linda, perfeita e se pudesse escolher, escolheria estar nessa fase por um interminável período de tempo.
Amo ser quem, como e onde na vida eu estou!
Quanto às minhas escolhas, me colocar em primeiro plano é de longe a opção mais justa, visto que ninguém viveu minha vida, tampouco minhas dores e amores.
Portanto... primeiro eu, considerando aqui que a evolução e superação foram minhas dádivas.
Sobre ser mulher...
Aprendi que amor não tem idade, não tem sexo e não tem cor... amor é simplesmente amor e escolher vivê-lo é consequência ou não escolha!
Aprendi que homens vêm e vão, entretanto, conta-se nos dedos os que realmente valham a pena, a tolerância, a dor de cabeça, o desgaste físico e emocional, considerando que eles são seres diferenciados. (rs)
Aprendi que muito embora eles pensem que são os seres a escolher... no fundo sempre são escolhidos!
Pobres homens, não são pários para a nossa inteligência feminina!
Aprendi que posso ir e vir com qualquer um deles, desde que eu realmente queira.
Aos 39, aprendi que a maioria dos homens e mulheres gostam de sexo, praticamente em primeiro lugar, isso no campo das escolhas. Todavia, prefiro gente... gente inteligente, interessante, de bom papo e boa presença, daquelas que você não quer permitir ir embora no fim do dia, da noite ou da vida!
Aprendi que carrego muito amor em mim e sou fácil de amar ao outro (nas várias formas de amor), mas que as vezes acabo amando sozinha, valorizando sozinha.
E quando isso ocorre... reflito... "deixei de estar um primeiro plano" e retomo meu "eu" em primeiro lugar, simplesmente deixando para trás quem não merece ser levado comigo ao longo do meu trajeto pela vida.
Talvez essa displicência ocorra por que as pessoas na grande maioria das vezes, escolhem interesses, sexo e o vazio em que se encontram ao invés de gente de verdade, com personalidade significativa.
Sim, tenho personalidade significativa, meus 39 me proporcionam isso!
Já amei, fui amada e por conhecer-me e saber que ao longo dos meus 39 me tornei uma mulher incrível, não me permito ser usada, a menos que eu queira ser!
E, se permitir não cabe a1 ninguém o julgamento, a não ser a Deus!
Mulher de 39/40/41 (etc) são completas... vão além do ego masculino, se tornaram seres de luz, muito antes dos homens que possuem a mesma idade, eis que elas amadurecem e irradiam uma claridade e energia incríveis.
O nome disso é PLENITUDE!
Me desculpem os homens, mas mesmo menstruando, engravidando, parindo, sendo multifunções, eu sempre escolheria nascer mulher!
Porque ser mulher é incrivelmente lindo! (Texto: Ana Ana Rubia Coimbra)

Não desista de seus planos!

  Há uma diferença entre futuro e destino. Nosso destino já está traçado, mas podemos mudá-lo e termos um excelente futuro. Escolho o futuro...