O
QUE VOCÊ VAI DEIXAR?
Vivemos
nossa vida numa rotina tão atordoada que não conseguimos ter a real noção de
que o somos mesmo é efêmeros!
Tão
breves e transitórios que quando ousamos a querer observar a vida, já estamos
de partida e o que nos resta é a frustrada lembrança de que deveríamos ter
vivido mais!
Mesmo
sem a real observância de que a vida é um sopro, gostamos de viver e estarmos
vivos e somente constatamos que vivemos de modo torto e pouco proveitoso quando
alguém próximo vai embora deixando um vazio de dor e saudade.
Vemos
nossos pais quando nos é conveniente e dizemos como num sufocar que os amamos
quase que por obrigação e, em datas especiais, se é que isso acontece!
Colocamos
nossos filhos no mundo e somos orgulhosos deles, mas, na grande maioria das
vezes, não dedicamos sequer uma reles parcela de tempo para verdadeiramente os
amar.
Educamos
nossos filhos e sempre acreditamos ser suficiente, quando na verdade o
suficiente é amá-los.
Curtir
nossos filhos em amplo sentido deveria ser uma das coisas que teríamos que colocar
em prática, eis que eles são nossa continuidade e não queremos que se tornem
gente vazia e que passe pela vida de forma apressada, sem deixar raízes
sólidas, que delas nasçam belas árvores.
Quanto
amor temos para dar e sequer o fornecemos, mesmo que de forma errada!?
Quantas
experiências lindas e inusitadas poderíamos viver e, vivemos perdendo tempo com
gente e situações que não merecem nosso pensar e agir!?
Quanto
desperdício de tempo!? Quanto vazio!?
Vivendo
assim, nosso epitáfio terá a triste responsabilidade de dizer o que gostaríamos
de ser e viver. Epitáfios sonhadores... Não os queremos para nós!
Soube
recentemente da partida de alguém que, conforme as pessoas que a conheciam, era
alguém tão linda e doce... E que de repente deixou de estar em nosso meio, de
andar pelas ruas por onde ando, de viver na cidade onde vivo, pois já não vive
mais.
Diante
do choque de ter a real consciência de que somos mesmo temporários, concluo que
não vivemos como realmente deveríamos viver.
Não
queremos epitáfios sonhadores, queremos realidade feliz, pessoas leves e que
acrescentem a nossa personalidade, seja com uma amizade sincera ou experiência
de vida de quem realmente viveu.
Queremos
viver no sentido amplo da palavra, mas não vivemos por nos deixar enrolar por
uma rotina e atitudes cheias, porém vazias.
Tenhamos
consciência da nossa brevidade para que possamos dar à vida, aos nossos e ao
mundo o que realmente deveríamos doar, todos os sentimentos e agir, de forma
PLENA.
Sejamos
mais para não deixarmos de menos!
Texto: Ana Rúbia Coimbra de Macêdo, erram na tentativa de acertar
Fotografia: Google
Amiga, esta foi uma reflexão. Diferente de tudo que já escreveu.
ResponderExcluirQuanto a citação de tempo P amar os filhos, tenho orgulho de dizer q sempre fiz isso, e colho o que plantei, pq minha filha ligou me cumprimentando pelo niver e disse: - Mamis (como ela me chama), queria muito estar aí, mas fazer o que? Não posso. Saiba que te amo tanto, que chega a doer.
Adivinhe se não chorei? Rs
Bjs
Linda... amemos mais!
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