Os contos, desencontros e as reflexões de alguém que não tem medo de viver. Sinta-se à vontade!
terça-feira, 21 de abril de 2020
Notas sobre ela:
Ela tem a maturidade de uma mulher e a leveza de uma menina.
Procura ver o mundo com positividade e esperança.
Crê que com esforço pode alcançar qualquer sonho, por mais alto que ele se encontre.
Vive um dia de cada vez para que possa deixar boas lembranças.
Vive o outro na medida de suas possibilidades e perspectivas.
Procura ser feliz com pouco, pois se o muito vier, será algo natural.
E diante do espelho, ela se enxerga como realmente é... linda!
Fotografia: Google
Texto: Ana Rubia C. Alves de Macêdo (aquela que se aventura em meio às palavras e vive suas reflexões de ser)
Eu Aprendi...
Sou a soma de todos os momentos vividos e desperdiçados aos longo dos meus 40 anos.
Sou a soma de todas as escolhas e não escolhas que fiz e deixei de fazer...
Até chegar aos 40, eu aprendi que na minha família estão as pessoas que realmente me amam e se importam comigo, sem intenções.
Aos 40 eu aprendi que nossas mães são nossas melhores amigas e que por serem tão repletas de amor, estão mais próximas de Deus! E, por isso somos tão protegidos, eis que elas nos entregam em preces a Ele.
Aos 40, eu aprendi que filhos são a feição do amor e mesmo tendo vindo de relacionamentos sólidos ou vazios, sempre serão o que de mais precioso uma mulher poderá ter na vida!
Aprendi que mulheres também podem amar aos seus filhos com amor pátrio, em caso de não haver amor de pai.
Ainda sobre filhos... aprendi que podemos ser amigos e devemos ser, como medida de segurança, integridade e amor e, quão prazeroso é desfilar com um ser de bem que é fruto de você.
Sobre ser mulher...
Aprendi que posso ser o que eu quiser, pois tudo e qualquer coisa poderá ser alcançada por meio de meus esforços.
Vi e compreendi que por ser mulher tenho forças e coragem além dos limites, me refiro aos meus limites.
Aprendi que tenho valor, caráter e índole tão grandes que o mínimo que devo ser, é respeitada, seja como mulher ou profissional.
Aprendi que sou amiga além do tempo, pois preservo minhas amizades com muito amor, além de ser leal aos amigos que amo.
Mas aprendi também que na falta de lealdade, a amizade simplesmente não existiu e apagar o amigo fictício da vida e da história é um ato de lealdade para consigo.
Aprendi que posso ser bonita e sou (rs) e que sou muito mais que um corpo com curvas, por que inteligência também faz parte de quem me tornei.
Mulheres de 40 já viveram o suficiente para adquirir a inteligência, a sensibilidade e a insensibilidade que a maturidade entrega.
A entrega dos 40 é uma entrega linda, perfeita e se pudesse escolher, escolheria estar nessa fase por um interminável período de tempo.
Amo ser quem, como e onde na vida eu estou!
Quanto às minhas escolhas... me colocar em primeiro plano, é de longe a opção mais justa, visto que ninguém viveu minha vida, tampouco minhas dores e amores.
Portanto... primeiro eu, considerando aqui que a evolução e superação foram minhas dádivas.
Sobre ser mulher...
Aprendi que amor não tem idade, não tem sexo e não tem cor... amor é simplesmente amor e escolher vivê-lo é consequência para vida!
Aprendi que homens vêm e vão, entretanto, conta-se nos dedos os que realmente valham a pena, a tolerância, a dor de cabeça, o desgaste físico e emocional, considerando que eles são seres diferenciados. (rs)
Aprendi que muito embora eles pensem que são os seres a escolher... no fundo sempre são escolhidos!
Pobres homens, não são pários para a nossa inteligência feminina!
Aprendi que posso ir e vir com qualquer um deles, desde que eu realmente queira.
Aos 40, aprendi que a maioria dos homens e mulheres gostam de sexo, praticamente em primeiro lugar, isso no campo das escolhas. Todavia, prefiro gente... gente inteligente, interessante, de bom papo e boa presença, daquelas que você não quer permitir ir embora no fim do dia, da noite ou da vida!
Aprendi que carrego muito amor em mim e sou fácil de amar ao outro (nas várias formas de amor), mas que as vezes acabo amando sozinha, valorizando sozinha.
E quando isso ocorre... reflito... "deixei de estar um primeiro plano" e retomo meu "eu" em primeiro lugar, simplesmente deixando para trás quem não merece ser levado comigo ao longo do meu trajeto pela vida.
Talvez essa displicência ocorra por que as pessoas na grande maioria das vezes, escolham interesses, sexo e o vazio em que se encontram ao invés de gente de verdade, com personalidade significativa.
Sim, tenho personalidade significativa, meus 40 me proporcionam isso!
Já amei, fui amada e por conhecer-me e saber que ao longo dos meus 40 me tornei uma mulher incrível, não me permito ser usada, a menos que eu queira ser!
E, se permitir não cabe a ninguém o julgamento, a não ser a Deus!
Mulheres de 35/40/50 (etc) são completas... vão além do ego masculino, se tornaram seres de luz, muito antes dos homens que possuem a mesma idade, eis que elas amadureceram e irradiam uma claridade e energia incríveis.
O nome disso é PLENITUDE!
Me desculpem os homens, mas mesmo menstruando, engravidando, parindo, sendo multifunções, eu sempre escolheria nascer mulher!
Porque ser mulher é incrivelmente lindo!
Texto: Ana Rubia C. Alves de Macedo - aquela que se aventura em meio às palavras e vive suas reflexões de ser.
Insta: @anarubhiacoimbra
terça-feira, 14 de abril de 2020
Ela quando menina acreditava em contos que a faziam desejar por coisas às vezes distantes, mas que a remota possibilidade de realização lhe trazia brilho no olhar.
Fazia pedidos prometendo se comportar para fazer jus a presentes.
Na adolescência descobriu quão sem graça é o primeiro beijo e quão dolorido é o primeiro amor.
Descobriu que a dor de amor não a faria morrer como sentiu que fosse, mas lhe faria crescer, como de fato cresceu!
Aos poucos descobriu que a vida linda dos contos de fadas existia somente nos livros que a fizeram sonhar.
Que príncipes encantados, não possuíam encantos, mas eram cheios de problemas e que se ela não soubesse escolher, traria pra si o mais problemático deles. E que uma vez tendo escolhido o errado, desfazer desse sapo seria uma dura missão.
Mas aquela menina sonhadora cresceu, em estatura e autoconfiança.
Posso te assegurar que ela transformou a crença em contos e suas promessas de bom comportamento em grandes planos e metas tão sólidas que o desejo de ganhar presentes virou determinação e persistência.
Tenho certeza que muita gente vê nela uma fortaleza e a admira por seu bom humor em encarar a vida.
Mas o que todos não sabem é que por detrás do bom humor ela esconde aquela menina, cheia de sensibilidade e muito embora tenha olhar sedutor, exala amor para aqueles a quem escolheu amar.
A menina virou mulher! E que mulher!
Agora ela segue, desviando de sapos, rindo daqueles que se dizem príncipes e esperando por alguém real. Com defeitos, qualidades, mas disposto a andar de mãos dadas.
Os planos serão alcançados se houver esforços.
Sua fé segue inabalável, pois a certeza de que além dela existe alguém que a cuida, fará dela a pessoa que ela escolher ser.
Autoria: Ana Rubia Coimbra
Narração: William Ricardo Gama
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Não desista de seus planos!
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